Crédito da foto - INTERNET
Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -Primeira Leitura – Is 55,10-11Salmo Responsorial - Sl 64(65)Segunda Leitura – Rm 8,18-23Evangelho - Mt 13,1-23
Queridos irmãos e irmãs,O Evangelho deste domingo nos apresenta a Parábola do Semeador. Toda a liturgia da Palavra rodeia esta temática do acolhimento da Boa-Nova anunciada por Jesus. Como disse o papa Bento XVI, em 2011, a esta parábola de certa forma é uma autobiografia de Jesus, pois, ele se coloca como o semeador e explana a sua experiência na missão. Jesus, assim como tantos evangelizadores do nosso tempo, enfrentou a realidade diversa do acolhimento da Palavra de Deus pelas pessoas; ninguém reage da mesma forma perante o projeto de Salvação.
Jesus mesmo explica no final desta passagem evangélica a parábola aos discípulos. O semeador é o próprio Jesus, mas também podemos dizer que cada pessoa que evangeliza e busca se configurar a Cristo pode-se colocar no lugar deste semeador. Assim, o que deve ser a preocupação do “semeador” não é a quantidade de sementes que vão produzir frutos, isso é de responsabilidade de cada pessoa, mas a preocupação de quem evangeliza é anunciar o Reino de Deus que está próximo.
As sementes que caíram à beira do caminho representam aquelas pessoas que escutam a Palavra de Deus, porém, não compreendem e não dão valor a ela, logo, esta palavra não chega aos seus corações. E quantas pessoas em nossas cidades deixam a riqueza do Evangelho escapar de seus corações. Muitos são aqueles que não dão ouvidos a Deus. Rezemos por estes irmãos.
As sementes que caíram em terreno pedregoso representam aqueles que escutam a Palavra de Deus, seus corações se enchem de alegria, porém, assim como as plantas nascidas em pedras não aprofundam as suas raízes, assim também são as pessoas que não se aprofundam em Deus e em si mesmas, e são gente que vivem de momento. Palha seca que pega fogo, mas logo se apaga. Dessa forma, muitos irmãos até ouvem a Palavra, porém, quando chega o sofrimento desistem de Deus, abandonam tudo, mudam de igreja, procurando novas emoções, vivem fazendo encontros, mas não se encontram. Rezemos por estes irmãos.
Outras sementes caíram em meio ao inço. Estas representam as pessoas que ouvem a Palavra de Deus e seguem, porém, assim como o inço sufoca os brotos novos das sementes, as preocupações e tentações do mundo sufocam Deus em seus corações. Quanta gente que vive preocupada com as coisas deste mundo e esquecem que tudo passa. Quanta gente que não aprendeu nem com a pandemia do novo Corona Vírus a valorizar o que importa em nossa vida: Deus. Eles não compreenderam que o sentido da nossa vida não está neste mundo, aqui não é nossa morada definitiva. O nosso lugar é o céu! Rezemos por estes irmãos.
Por fim, vemos as sementes boas, que dão muitos frutos. Estas representam os bons cristãos, que são perseverantes, totalmente entregues nas mãos de Deus, e que produzem muitos frutos para o Senhor. Esta é a meta de todos nós, sermos bons servos, pessoas que realmente encontraram o sentido de suas vidas: Deus. Rezemos pela perseverança de todos. E algo interessante nesta parábola é que as sementes boas não produzem frutos de forma uniforme, mas umas produzem mais que outras. Cada um de nós é único e tem suas qualidades e limitações, logo, não importa a quantidade de frutos, o que importa é produzir e oferecer em sacrifício ao Senhor.
Jesus, após terminar seu discurso é indagado pelos discípulos do porquê ele fala às pessoas em parábolas. São João Crisóstomo explica que Jesus fala em parábola por elas exigem raciocínio para entendê-las e tomada de decisão para aceitá-la. Assim, Jesus não quer obrigar as pessoas a aceitá-lo, mas quer bons amigos que se unam a ele. Assim, como bons missionários precisamos atrair o povo ao Pastor. Jesus ainda diz que o povo não o compreende porque seus corações se tornaram muito insensíveis para ouvi-lo. Precisamos humanizar as pessoas para que compreendam o Evangelho. Muitos profetas quiseram viver para ouvir Jesus. Hoje nós podemos escutar as palavra de Jesus, por isso busquemos valorizar esse privilégio.
Por fim, queridos irmãos e irmãs, a palavra toca cada ser humano de diversas formas, dependendo de como ela encontrará o terreno interior. Cultivemos nosso interior pra receber bem a Palavra do Senhor. Sejamos dóceis a ela. Deus quer nos encontrar e fazer morada em nós. Que a virgem Maria nos ajude nesta conversão para o acolhimento de seu Filho. Deus vos abençoe.
Pe. Jackson Fontana Oliveira
Aumentar Fonte +
Diminuir Fonte -
Primeira Leitura – Is 55,10-11
Salmo Responsorial - Sl 64(65)
Segunda Leitura – Rm 8,18-23
Evangelho - Mt 13,1-23
Queridos irmãos e irmãs,
O Evangelho deste domingo nos apresenta a Parábola do Semeador. Toda a liturgia da Palavra rodeia esta temática do acolhimento da Boa-Nova anunciada por Jesus. Como disse o papa Bento XVI, em 2011, a esta parábola de certa forma é uma autobiografia de Jesus, pois, ele se coloca como o semeador e explana a sua experiência na missão. Jesus, assim como tantos evangelizadores do nosso tempo, enfrentou a realidade diversa do acolhimento da Palavra de Deus pelas pessoas; ninguém reage da mesma forma perante o projeto de Salvação.
Jesus mesmo explica no final desta passagem evangélica a parábola aos discípulos. O semeador é o próprio Jesus, mas também podemos dizer que cada pessoa que evangeliza e busca se configurar a Cristo pode-se colocar no lugar deste semeador. Assim, o que deve ser a preocupação do “semeador” não é a quantidade de sementes que vão produzir frutos, isso é de responsabilidade de cada pessoa, mas a preocupação de quem evangeliza é anunciar o Reino de Deus que está próximo.
As sementes que caíram à beira do caminho representam aquelas pessoas que escutam a Palavra de Deus, porém, não compreendem e não dão valor a ela, logo, esta palavra não chega aos seus corações. E quantas pessoas em nossas cidades deixam a riqueza do Evangelho escapar de seus corações. Muitos são aqueles que não dão ouvidos a Deus. Rezemos por estes irmãos.
As sementes que caíram em terreno pedregoso representam aqueles que escutam a Palavra de Deus, seus corações se enchem de alegria, porém, assim como as plantas nascidas em pedras não aprofundam as suas raízes, assim também são as pessoas que não se aprofundam em Deus e em si mesmas, e são gente que vivem de momento. Palha seca que pega fogo, mas logo se apaga. Dessa forma, muitos irmãos até ouvem a Palavra, porém, quando chega o sofrimento desistem de Deus, abandonam tudo, mudam de igreja, procurando novas emoções, vivem fazendo encontros, mas não se encontram. Rezemos por estes irmãos.
Outras sementes caíram em meio ao inço. Estas representam as pessoas que ouvem a Palavra de Deus e seguem, porém, assim como o inço sufoca os brotos novos das sementes, as preocupações e tentações do mundo sufocam Deus em seus corações. Quanta gente que vive preocupada com as coisas deste mundo e esquecem que tudo passa. Quanta gente que não aprendeu nem com a pandemia do novo Corona Vírus a valorizar o que importa em nossa vida: Deus. Eles não compreenderam que o sentido da nossa vida não está neste mundo, aqui não é nossa morada definitiva. O nosso lugar é o céu! Rezemos por estes irmãos.
Por fim, vemos as sementes boas, que dão muitos frutos. Estas representam os bons cristãos, que são perseverantes, totalmente entregues nas mãos de Deus, e que produzem muitos frutos para o Senhor. Esta é a meta de todos nós, sermos bons servos, pessoas que realmente encontraram o sentido de suas vidas: Deus. Rezemos pela perseverança de todos. E algo interessante nesta parábola é que as sementes boas não produzem frutos de forma uniforme, mas umas produzem mais que outras. Cada um de nós é único e tem suas qualidades e limitações, logo, não importa a quantidade de frutos, o que importa é produzir e oferecer em sacrifício ao Senhor.
Jesus, após terminar seu discurso é indagado pelos discípulos do porquê ele fala às pessoas em parábolas. São João Crisóstomo explica que Jesus fala em parábola por elas exigem raciocínio para entendê-las e tomada de decisão para aceitá-la. Assim, Jesus não quer obrigar as pessoas a aceitá-lo, mas quer bons amigos que se unam a ele. Assim, como bons missionários precisamos atrair o povo ao Pastor. Jesus ainda diz que o povo não o compreende porque seus corações se tornaram muito insensíveis para ouvi-lo. Precisamos humanizar as pessoas para que compreendam o Evangelho. Muitos profetas quiseram viver para ouvir Jesus. Hoje nós podemos escutar as palavra de Jesus, por isso busquemos valorizar esse privilégio.
Por fim, queridos irmãos e irmãs, a palavra toca cada ser humano de diversas formas, dependendo de como ela encontrará o terreno interior. Cultivemos nosso interior pra receber bem a Palavra do Senhor. Sejamos dóceis a ela. Deus quer nos encontrar e fazer morada em nós. Que a virgem Maria nos ajude nesta conversão para o acolhimento de seu Filho. Deus vos abençoe.
Pe. Jackson Fontana Oliveira
Indique a um amigo
Conteúdos Relacionados
