Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -Homilia Dominical – 6º Domingo do Tempo Comum – Ano A – 16.02.2020
(Lc 12,13-21)
“Assim foi dito aos antigos; eu, porém, vos digo” (Mt 5,27).
As leituras deste sexto Domingo do Tempo Comum nos apontam para fazermos a vontade de Deus acima de tudo. A primeira leitura do livro do Eclesiástico (Eclo 15,16-21) nos diz que o ser humano tem a liberdade de escolher entre o bem e o mal. Como nos diz Jesus em Jo 15,15: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai”. Logo, cada um é livre para escolher, porém, a escolha tem consequências. Se eu escolho o mal não posso esperar o bem em troca, mas somente a danação. Mas se eu escolho o bem, o céu é a minha recompensa (cf. Col 3, 23-25).
O Salmo (Sl 118(119),1-2.4-5.17-18.33-34) é uma resposta positiva à primeira leitura. Seu refrão é inspirador: “Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo”. Quem busca a santidade, por mais que as ventanias da vida o atinjam, ele permanece em pé e vê o milagre do Senhor em sua vida.
Na segunda leitura (1Cor 2,6-10) São Paulo aponta para o fato de que devemos pedir a sabedoria de Deus para agirmos no mundo. Quem diz ser de Deus, antes de agir, reza sua vida e deixa-se envolver pelo Espírito Santo. É o Espírito que deve guiar a nossa vida para nos configurarmos a Cristo.
Jesus, no Evangelho (Mt 5,17-37), diz que não veio mudar e nem abolir a Lei de Deus, mas dar-lhe pleno sentido. Ou seja, Jesus é agora o parâmetro da Lei. Dessa forma, vemos que ele coloca o amor na Lei. Logo, não devemos ser como os fariseus que achavam que fazer a vontade de Deus estava em somente cumprir a Lei. Jesus quer que sigamos o amor da Lei. Para elucidar melhor o que Jesus quer nos ensinar, ele utiliza-se de vários exemplos. O primeiro exemplo é a do quinto mandamento: “Não Matar”. Quando amamos a lei nós queremos ser perfeitos, assim, não basta não matar, mas precisamos respeitar os irmãos e amá-los. Quem desejar mal ao seu irmão já está incorrendo em pecado (cf. versículo 22).
Jesus continua dizendo que antes de levar a oferta ao altar do senhor precisamos nos reconciliar com aqueles que ofendemos. Ainda cita o exemplo do mandamento de não cometer adultério. Não basta não cometer adultério, precisamos purificar as nossas intenções e pensamentos maus que nos levam a desejar o cônjuge do próximo. Novamente, com esses exemplos, Jesus nos convida a sair de uma fé rasa para mergulharmos de fato nas profundezas da santidade. Isso é coroado com o exemplo que ele nos dá de cortar o membro que nos leva a pecar. Quando ele fala isso não nos está incentivando a mutilar-nos, mas a converter tudo o que não está certo em nosso coração.
Por fim, Jesus nos pede para não jurarmos por nada para testemunhar a nossa palavra. Ele nos pede isso pois somos pessoas falhas e precisamos entender isso para que a humildade cresça em nosso coração e busquemos somente fazer a vontade do Criador.
Caríssimos irmão e irmãs, deixemo-nos envolver por esta mensagem de nosso Senhor. Ele nos convida a ir além da palavra! Ele nos quer perfeitos para o céu. Mas para isso precisamos testemunhá-lo aqui neste mundo. Que o Espírito nos inspire a nos converter. Que não sejamos fariseus cobradores de leis, mas discípulos que amam o Mestre Jesus. Deus vos abençoe e Maria vos cuide.
Pe. Jackson Fontana Oliveira
Homilia Dominical – 6º Domingo do Tempo Comum – Ano A – 16.02.2020
(Lc 12,13-21)
“Assim foi dito aos antigos; eu, porém, vos digo” (Mt 5,27).
As leituras deste sexto Domingo do Tempo Comum nos apontam para fazermos a vontade de Deus acima de tudo. A primeira leitura do livro do Eclesiástico (Eclo 15,16-21) nos diz que o ser humano tem a liberdade de escolher entre o bem e o mal. Como nos diz Jesus em Jo 15,15: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai”. Logo, cada um é livre para escolher, porém, a escolha tem consequências. Se eu escolho o mal não posso esperar o bem em troca, mas somente a danação. Mas se eu escolho o bem, o céu é a minha recompensa (cf. Col 3, 23-25).
O Salmo (Sl 118(119),1-2.4-5.17-18.33-34) é uma resposta positiva à primeira leitura. Seu refrão é inspirador: “Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo”. Quem busca a santidade, por mais que as ventanias da vida o atinjam, ele permanece em pé e vê o milagre do Senhor em sua vida.
Na segunda leitura (1Cor 2,6-10) São Paulo aponta para o fato de que devemos pedir a sabedoria de Deus para agirmos no mundo. Quem diz ser de Deus, antes de agir, reza sua vida e deixa-se envolver pelo Espírito Santo. É o Espírito que deve guiar a nossa vida para nos configurarmos a Cristo.
Jesus, no Evangelho (Mt 5,17-37), diz que não veio mudar e nem abolir a Lei de Deus, mas dar-lhe pleno sentido. Ou seja, Jesus é agora o parâmetro da Lei. Dessa forma, vemos que ele coloca o amor na Lei. Logo, não devemos ser como os fariseus que achavam que fazer a vontade de Deus estava em somente cumprir a Lei. Jesus quer que sigamos o amor da Lei. Para elucidar melhor o que Jesus quer nos ensinar, ele utiliza-se de vários exemplos. O primeiro exemplo é a do quinto mandamento: “Não Matar”. Quando amamos a lei nós queremos ser perfeitos, assim, não basta não matar, mas precisamos respeitar os irmãos e amá-los. Quem desejar mal ao seu irmão já está incorrendo em pecado (cf. versículo 22).
Jesus continua dizendo que antes de levar a oferta ao altar do senhor precisamos nos reconciliar com aqueles que ofendemos. Ainda cita o exemplo do mandamento de não cometer adultério. Não basta não cometer adultério, precisamos purificar as nossas intenções e pensamentos maus que nos levam a desejar o cônjuge do próximo. Novamente, com esses exemplos, Jesus nos convida a sair de uma fé rasa para mergulharmos de fato nas profundezas da santidade. Isso é coroado com o exemplo que ele nos dá de cortar o membro que nos leva a pecar. Quando ele fala isso não nos está incentivando a mutilar-nos, mas a converter tudo o que não está certo em nosso coração.
Por fim, Jesus nos pede para não jurarmos por nada para testemunhar a nossa palavra. Ele nos pede isso pois somos pessoas falhas e precisamos entender isso para que a humildade cresça em nosso coração e busquemos somente fazer a vontade do Criador.
Caríssimos irmão e irmãs, deixemo-nos envolver por esta mensagem de nosso Senhor. Ele nos convida a ir além da palavra! Ele nos quer perfeitos para o céu. Mas para isso precisamos testemunhá-lo aqui neste mundo. Que o Espírito nos inspire a nos converter. Que não sejamos fariseus cobradores de leis, mas discípulos que amam o Mestre Jesus. Deus vos abençoe e Maria vos cuide.
Pe. Jackson Fontana Oliveira
