Crédito da foto - Centro Aletti
Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -A liturgia da Palavra como um todo, tem neste domingo, a missão de definir as características da Igreja que Jesus instituiu:- A Igreja é uma comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus – “caminho” de obediência ao Pai e de serviço ao próximo. Somos integrados nesta família através do nosso batismo (cf. Sl 2,7);
- Ela é a “família de Deus”, ou seja, uma comunidade de homens e mulheres que ainda não são perfeitos mas que devem buscar a santidade (cf. 1Pd 1,16), por isso deve estar num contínuo processo de conversão;
- É uma família estruturada hierarquicamente com ministérios leigos e ordenados, onde todos participam na solução dos problemas comuns e onde todos se ocupam do serviço da Palavra ou do serviço de assistência aos irmãos mais pobres: viúvas, órfãos e estrangeiros. É uma comunidade na qual as responsabilidades são compartilhadas;
- É uma comunidade na qual a autoridade é vista como um serviço ao próximo a exemplo do que diz Jesus: \"O Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão\" (Mt 20,28).
- É uma comunidade que recebe dons e talentos divinos e que põem esses dons ao serviço uns dos outros para a salvação de todos. Como diz São Paulo: “Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor” (1Cor 12,5);
- É uma comunidade animada pelo Espírito Santo, que vive do Espírito e que recebe do Espírito a força de ser testemunha de Jesus na história (cf. 1Cor 12,7). É o Espírito quem distribui os carismas, que consagra os eleitos e que impulsiona todos para a missão, ou seja, é uma Igreja criada, animada e dinamizada pelo Espírito Santo.
- A Igreja é um “templo espiritual”, do qual Cristo é a “pedra angular” e nós os cristãos somos as “pedras vivas”. Quem se apoia na pedra angular, Jesus Cristo, não vacila, pois é a igreja formada pelo povo da nova aliança (cf. Ex 19,5-6);
- O objetivo desta Igreja formada por um “povo sacerdotal”, é oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, ou seja, que consiste numa vida vivida na santidade, na obediência à Deus Pai e no amor incondicional aos irmãos.
É uma comunidade onde a lei do amor é o maior testamento: “Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros” (Jo 13,34). O mandamento do amor é o maior sinal de pertença a Deus e de discipulado cristão. Neste sentido queremos também lembrar de todas as Mães, pois quando falamos delas nos pegamos falando do amor de Mãe.
O mandamento do amor não é uma novidade na Sagrada Escritura, pois já existia no livro do Levítico 19,18. A novidade é que Jesus nos diz que devemos amar “como eu vos amei” (Jo 13,34). Saberemos “como” Jesus nos amou se olharmos para a sua vida, pois a maneira de Dele nos amar ultrapassa a nossa maneira humana de amar. Saberemos o que é amor de Mãe se olharmos para as atitudes de uma mãe, pois este amor é a força do próprio Amor de Deus.
O amor que Jesus nos propõem como lei maior tem tudo haver com amor de mãe. Assim como o amor de Jesus, o amor de mãe é um amor que dá a vida; amor que não guarda nada para si, amor que dá o melhor de si mesmo: a vida; que defende a dignidade de seus filhos e filhas; que se doa até as últimas consequências; que se faz serviço simples e humilde; que não julga, que não condena; que não limita a liberdade; que sempre dá uma nova oportunidade e que sempre vê as qualidades de seus filhos e filhas. Jesus diz que “nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).
Este amor que Jesus nos ensinou por palavras e obras é o sinal pelo qual seremos reconhecidos como seus irmãos e irmãs na fé. Ele não quer que a vivência deste amor pare com a sua partida, com a sua a volta ao Pai, por isso peçamos a Jesus a graça de podermos realizar as obras que Ele realizou em prol da humanidade para que creiam Nele e posssam se tornar filhos e filhas de Deus (cf. Jo 1,12) através da Mãe Igreja que nos faz renascer pela água e pelo Espírito Santo (cf. Jo 3,5). Que sejamos a religião do amor, pois a Igreja é a nossa Mãe.
Pe. Valdir Luiz Koch
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A liturgia da Palavra como um todo, tem neste domingo, a missão de definir as características da Igreja que Jesus instituiu:
- A Igreja é uma comunidade dos discípulos que seguem o “caminho” de Jesus – “caminho” de obediência ao Pai e de serviço ao próximo. Somos integrados nesta família através do nosso batismo (cf. Sl 2,7);
- Ela é a “família de Deus”, ou seja, uma comunidade de homens e mulheres que ainda não são perfeitos mas que devem buscar a santidade (cf. 1Pd 1,16), por isso deve estar num contínuo processo de conversão;
- É uma família estruturada hierarquicamente com ministérios leigos e ordenados, onde todos participam na solução dos problemas comuns e onde todos se ocupam do serviço da Palavra ou do serviço de assistência aos irmãos mais pobres: viúvas, órfãos e estrangeiros. É uma comunidade na qual as responsabilidades são compartilhadas;
- É uma comunidade na qual a autoridade é vista como um serviço ao próximo a exemplo do que diz Jesus: \"O Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão\" (Mt 20,28).
- É uma comunidade que recebe dons e talentos divinos e que põem esses dons ao serviço uns dos outros para a salvação de todos. Como diz São Paulo: “Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor” (1Cor 12,5);
- É uma comunidade animada pelo Espírito Santo, que vive do Espírito e que recebe do Espírito a força de ser testemunha de Jesus na história (cf. 1Cor 12,7). É o Espírito quem distribui os carismas, que consagra os eleitos e que impulsiona todos para a missão, ou seja, é uma Igreja criada, animada e dinamizada pelo Espírito Santo.
- A Igreja é um “templo espiritual”, do qual Cristo é a “pedra angular” e nós os cristãos somos as “pedras vivas”. Quem se apoia na pedra angular, Jesus Cristo, não vacila, pois é a igreja formada pelo povo da nova aliança (cf. Ex 19,5-6);
- O objetivo desta Igreja formada por um “povo sacerdotal”, é oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus, ou seja, que consiste numa vida vivida na santidade, na obediência à Deus Pai e no amor incondicional aos irmãos.
É uma comunidade onde a lei do amor é o maior testamento: “Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros” (Jo 13,34). O mandamento do amor é o maior sinal de pertença a Deus e de discipulado cristão. Neste sentido queremos também lembrar de todas as Mães, pois quando falamos delas nos pegamos falando do amor de Mãe.
O mandamento do amor não é uma novidade na Sagrada Escritura, pois já existia no livro do Levítico 19,18. A novidade é que Jesus nos diz que devemos amar “como eu vos amei” (Jo 13,34). Saberemos “como” Jesus nos amou se olharmos para a sua vida, pois a maneira de Dele nos amar ultrapassa a nossa maneira humana de amar. Saberemos o que é amor de Mãe se olharmos para as atitudes de uma mãe, pois este amor é a força do próprio Amor de Deus.
O amor que Jesus nos propõem como lei maior tem tudo haver com amor de mãe. Assim como o amor de Jesus, o amor de mãe é um amor que dá a vida; amor que não guarda nada para si, amor que dá o melhor de si mesmo: a vida; que defende a dignidade de seus filhos e filhas; que se doa até as últimas consequências; que se faz serviço simples e humilde; que não julga, que não condena; que não limita a liberdade; que sempre dá uma nova oportunidade e que sempre vê as qualidades de seus filhos e filhas. Jesus diz que “nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).
Este amor que Jesus nos ensinou por palavras e obras é o sinal pelo qual seremos reconhecidos como seus irmãos e irmãs na fé. Ele não quer que a vivência deste amor pare com a sua partida, com a sua a volta ao Pai, por isso peçamos a Jesus a graça de podermos realizar as obras que Ele realizou em prol da humanidade para que creiam Nele e posssam se tornar filhos e filhas de Deus (cf. Jo 1,12) através da Mãe Igreja que nos faz renascer pela água e pelo Espírito Santo (cf. Jo 3,5). Que sejamos a religião do amor, pois a Igreja é a nossa Mãe.
Pe. Valdir Luiz Koch