Celebração da Vigília Pascal
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Aumentar Fonte +Diminuir Fonte - O Sábado Santo até o pôr do sol é um dia de grande silêncio, de expectativa em relação ao futuro, daquilo que vem. As mulheres do Evangelho ficaram em suas casas, preparam os perfumes para ungir o corpo de Jesus. Nossa Senhora reza, espera e confia no Senhor. Elas Esperavam «o raiar do primeiro dia da semana» (Mt 28, 1).
Por isso podemos dizer que a noite do Sábado Santo é “uma noite de vigília em honra do Senhor”como nos diz Ex 12,42. É a noite da libertação. É uma noite da recapitulação da criação, de todos os profetas e pessoas de boa vontade que agiram em nome do Senhor e principalmente a recapitulação da ação de Deus em nossa história através de Jesus Ressuscitado que é a primícia da nova criação. A Ressurreição de Jesus é a renovação do universo e do ser humano.
O anúncio central desta noite é: Cristo Ressuscitou! Cristo está vivo!Cristo está vitorioso em nosso meio! Por isso as mulheres que foram ao túmulo ouviram do anjo: «Não tenhais medo. Não está aqui; ressuscitou» (cf. Mt 28, 5-6).Hoje conquistamos um direito fundamental, que nunca nos será tirado: o direito de ter esperança. \"A esperança não decepciona. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado\" (Rm 5,5). Podemos dizer que o anúncio pascal é um anúncio de esperança. É uma esperança nova, viva, que vem de Deus. Não é um mero otimismo, pois a esperança que Jesus nos traz é capaz de transformar os sinais de morte em vida. Ele faz sair do túmulo a vida. Por isso Ele é a certeza nas nossas incertezas. É a Palavra nos nossos silêncios e faz com que a cruz, que inicialmente sinal de morte, desague na ressurreição e na vida.Desta forma a Ressurreição de Jesus, a Páscoa, torna-se a maior festa litúrgica e a mais importante verdade da nossa fé.
As velas que acendemos são símbolo do Cristo ressuscitado. Ele é a Luz, o fogo novo que destrói a escuridão do pecado e da morte. Jesus já não está no meio dos mortos, mas vive plenamente entre nós! No livro do Êxodo, quando Deus apresentou a Moisés, no Sinai, os Dez Mandamentos, desceu do céu “em meio ao fogo”, e todo o monte santo “chamegava como se fosse uma fornalha”(cf. Ex 19,18). Jesus é o novo “fogo abrasador”(cf. Dt 4,24). Ele destrói os falsos deuses e o crime da traição da fé. Ele purifica o povo da escravidão dos seus pecados e infidelidades. Ele ressuscita dos mortos para abrasar as criaturas e fazer de cada um de nós tochas de fé para iluminar a noite do mundo. A luz está presente na história da humanidade desde a criação do mundo. Mas a Luz Pascal que hoje brilha é o Cristo ressuscitado, o Filho de Deus, “luz verdadeira que ilumina toda criatura”. O próprio Jesus se define como a Luz: “Eu sou a Luz do mundo” (Jo 9,5). Luz que permanece conosco para sempre, conforme o cântico do Exsultet: “Ó noite de alegria verdadeira, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo na treva humana a luz de Deus”.
Através da ressurreição de Cristo dá-se a recriação e salvação da humanidade. Através dela nos tornamos a nova família de Deus, tornamo-nos consanguíneos de Cristo. Tudo aquilo que se realizou em Cristo deve ser realizado em nós, ou seja, por estarmos inseridos em Cristo pelo Batismo também nós passamos da morte para a vida, do pecado para a graça. Este simbolismo do renascimento e da vida nova acontece conosco nesta noite Santa porque é a noite em que o Espírito Santo de Deus renova a face da terra. Ao consagrar a água batismal, que será utilizada para os batismos no tempo Pascal, o sacerdote mergulha o Círio na água três vezes, símbolo do Cristo ressuscitado, com a súplica: “Pai, pela obra de teu Filho, desça nesta água a força do Espírito Santo, para que todos os que nela forem batizados, sepultados com Cristo na morte, com Ele renasçam para a vida imortal”. É a noite em que se cumpre as palavras de Cristo: “Quem crer em mim, do seu interior correrão rios de água viva!”(cf. Jo. 7,38).
A vida que nasce do Batismo e é animada pelo Espírito Santo desemboca na Eucaristia que é a mesa do Cordeiro pascal. Peçamos a Deus que sejamos capazes de nos comprometer sempre com a vida, simbolizado no corpo dado e sangue derramado para a nossa salvação. Que tudo o que somos e temos fique definitivamente marcado pelo mistério pascal de Cristo para haja um novo céu e uma nova terra.
Pe. Valdir Luiz Koch
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O Sábado Santo até o pôr do sol é um dia de grande silêncio, de expectativa em relação ao futuro, daquilo que vem. As mulheres do Evangelho ficaram em suas casas, preparam os perfumes para ungir o corpo de Jesus. Nossa Senhora reza, espera e confia no Senhor. Elas Esperavam «o raiar do primeiro dia da semana» (Mt 28, 1).
Por isso podemos dizer que a noite do Sábado Santo é “uma noite de vigília em honra do Senhor”como nos diz Ex 12,42. É a noite da libertação. É uma noite da recapitulação da criação, de todos os profetas e pessoas de boa vontade que agiram em nome do Senhor e principalmente a recapitulação da ação de Deus em nossa história através de Jesus Ressuscitado que é a primícia da nova criação. A Ressurreição de Jesus é a renovação do universo e do ser humano.
O anúncio central desta noite é: Cristo Ressuscitou! Cristo está vivo!Cristo está vitorioso em nosso meio! Por isso as mulheres que foram ao túmulo ouviram do anjo: «Não tenhais medo. Não está aqui; ressuscitou» (cf. Mt 28, 5-6).Hoje conquistamos um direito fundamental, que nunca nos será tirado: o direito de ter esperança. \"A esperança não decepciona. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado\" (Rm 5,5). Podemos dizer que o anúncio pascal é um anúncio de esperança. É uma esperança nova, viva, que vem de Deus. Não é um mero otimismo, pois a esperança que Jesus nos traz é capaz de transformar os sinais de morte em vida. Ele faz sair do túmulo a vida. Por isso Ele é a certeza nas nossas incertezas. É a Palavra nos nossos silêncios e faz com que a cruz, que inicialmente sinal de morte, desague na ressurreição e na vida.Desta forma a Ressurreição de Jesus, a Páscoa, torna-se a maior festa litúrgica e a mais importante verdade da nossa fé.
As velas que acendemos são símbolo do Cristo ressuscitado. Ele é a Luz, o fogo novo que destrói a escuridão do pecado e da morte. Jesus já não está no meio dos mortos, mas vive plenamente entre nós! No livro do Êxodo, quando Deus apresentou a Moisés, no Sinai, os Dez Mandamentos, desceu do céu “em meio ao fogo”, e todo o monte santo “chamegava como se fosse uma fornalha”(cf. Ex 19,18). Jesus é o novo “fogo abrasador”(cf. Dt 4,24). Ele destrói os falsos deuses e o crime da traição da fé. Ele purifica o povo da escravidão dos seus pecados e infidelidades. Ele ressuscita dos mortos para abrasar as criaturas e fazer de cada um de nós tochas de fé para iluminar a noite do mundo. A luz está presente na história da humanidade desde a criação do mundo. Mas a Luz Pascal que hoje brilha é o Cristo ressuscitado, o Filho de Deus, “luz verdadeira que ilumina toda criatura”. O próprio Jesus se define como a Luz: “Eu sou a Luz do mundo” (Jo 9,5). Luz que permanece conosco para sempre, conforme o cântico do Exsultet: “Ó noite de alegria verdadeira, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo na treva humana a luz de Deus”.
Através da ressurreição de Cristo dá-se a recriação e salvação da humanidade. Através dela nos tornamos a nova família de Deus, tornamo-nos consanguíneos de Cristo. Tudo aquilo que se realizou em Cristo deve ser realizado em nós, ou seja, por estarmos inseridos em Cristo pelo Batismo também nós passamos da morte para a vida, do pecado para a graça. Este simbolismo do renascimento e da vida nova acontece conosco nesta noite Santa porque é a noite em que o Espírito Santo de Deus renova a face da terra. Ao consagrar a água batismal, que será utilizada para os batismos no tempo Pascal, o sacerdote mergulha o Círio na água três vezes, símbolo do Cristo ressuscitado, com a súplica: “Pai, pela obra de teu Filho, desça nesta água a força do Espírito Santo, para que todos os que nela forem batizados, sepultados com Cristo na morte, com Ele renasçam para a vida imortal”. É a noite em que se cumpre as palavras de Cristo: “Quem crer em mim, do seu interior correrão rios de água viva!”(cf. Jo. 7,38).
A vida que nasce do Batismo e é animada pelo Espírito Santo desemboca na Eucaristia que é a mesa do Cordeiro pascal. Peçamos a Deus que sejamos capazes de nos comprometer sempre com a vida, simbolizado no corpo dado e sangue derramado para a nossa salvação. Que tudo o que somos e temos fique definitivamente marcado pelo mistério pascal de Cristo para haja um novo céu e uma nova terra.
Pe. Valdir Luiz Koch
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