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Com a celebração da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, damos início à celebração do Tríduo Pascal, ou seja, “páscoa celebrada em três dias”. Nestes três dias celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Segundo o Missal Romano, “o Tríduo pascal, começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do domingo da Ressurreição” (MR,19). Deste modo, celebramos de quinta para sexta-feira a “Paixão”, de sexta-feira para sábado a “Morte”, e de sábado para domingo a “Ressurreição”.Nesta noite da Quinta-feira Santa celebramos a instituição do Lava-pés; da Eucaristia e do Sacerdócio. O Lava-pés incialmente era um gesto de hospitalidade, pois como usavam sandálias abertas seus pés sempre ficavam empoeirados. Abraão ao receber a visita dos três mensageiros de Deus lhes diz: \"Vou buscar um pouco de água para vos lavar os pés. Descansai um pouco sob esta árvore.\" (Gn 18,4-5). O próprio Jesus reclamou desta falta de hospitalidade: “Entrei em tua casa, e não me trouxeste água para lavar os pés (Lc 7,44). Mas Jesus dá um novo significado para o Lava-pés. A primeira atitude de Jesus é tirar o manto (cf. Jo 13,4). Significa que Jesus “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fl 2,7). Era função do servo lavar os pés do hóspede. Ao lavar os pés dos discípulos Jesus nos dá o exemplo de que devemos nos colocar a serviço do próximo, para que tenha a vida e a vida em abundância (cf. Jo 10,10). Jesus nos ensina que, para servir, temos que estar despojados de qualquer intenção, interesse ou recompensa, que não seja o puro amor de servir, mesmo àqueles que nos causam dor e decepções. É preciso sair do nosso comodismo, irmos ao encontro do outro. Jesus diz: \"Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer\"(Lc 17,10). Temos que servos e servas de Cristo e da Igreja. Onde Jesus precisar de nós lá deveremos estar. Nesta noite Jesus também institui o sacerdócio ministerial. O catecismo da Igreja Católica nos diz que o sacerdócio “É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e guiar a sua igreja” (CIC, 1547). O padre age in persona Christi Capitis, ou seja, na pessoa de Cristo Cabeça... O padre faz as vezes de Cristo (cf. CIC, 1548). É o próprio Cristo que age através do sacerdote. O sacerdócio “depende inteiramente de Cristo e do seu sacerdócio único, e foi instituído em favor da humanidade e da comunidade da Igreja” (CIC, 1551). O sacerdote, tanto o padre como o bispo, tem a missão de governar, ensinar e santificar o Povo de Deus. Segundo a Presbiterorum Ordinis “os presbíteros, como cooperadores dos Bispos, têm, como primeiro dever, anunciar a todos o Evangelho de Deus” (PO,4). Em segundo Lugar os sacerdotes tem a missão de administrar os sacramentos ao Povo de Deus para que sejam santificados através deles. Em terceiro lugar o sacerdote tem uma missão pastoral, de conduzir o rebanho que lhe foi confiado a exemplo de Cristo Bom Pastor. “O múnus de pastor não se limita ao cuidado singular dos fiéis, mas estende-se também propriamente à formação da genuína comunidade cristã” (PO, 6). Jesus nesta quinta-feira Santa também institui a Eucaristia. A Presbiterorum Ordinis diz que: “Na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo... a Eucaristia aparece como fonte e coroa de toda a evangelização” (PO, 5). Afirma ainda: “Nenhuma comunidade cristã se edifica sem ter a sua raiz e o seu centro na celebração da santíssima Eucaristia” (PO,6). Na encíclica Ecclesia de Eucharistia o Papa São João Paulo II diz: “A Igreja vive da Eucaristia” porque é o cumprimento da promessa de Cristo que diz: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo » (Mt 28, 20). A Eucaristia vivifica a Igreja, dá-lhe impulso para realizar a sua missão, une os fiéis mais intimamente a Cristo e faz crescer a comunhão entre os cristãos. Uma Igreja sem Eucaristia seria uma Igreja sem vida, na qual os fiéis viveriam a fé de maneira individualista. A Eucaristia nos une a Cristo e, por meio Dele, nos une ao próximo. Não deixemos de participar deste Sacramento tão sagrado no qual Jesus nos diz: “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa” (Lc 22,15).
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Com a celebração da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, damos início à celebração do Tríduo Pascal, ou seja, “páscoa celebrada em três dias”. Nestes três dias celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Segundo o Missal Romano, “o Tríduo pascal, começa com a Missa vespertina da Ceia do Senhor, possui seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do domingo da Ressurreição” (MR,19). Deste modo, celebramos de quinta para sexta-feira a “Paixão”, de sexta-feira para sábado a “Morte”, e de sábado para domingo a “Ressurreição”.
Nesta noite da Quinta-feira Santa celebramos a instituição do Lava-pés; da Eucaristia e do Sacerdócio. O Lava-pés incialmente era um gesto de hospitalidade, pois como usavam sandálias abertas seus pés sempre ficavam empoeirados. Abraão ao receber a visita dos três mensageiros de Deus lhes diz: \"Vou buscar um pouco de água para vos lavar os pés. Descansai um pouco sob esta árvore.\" (Gn 18,4-5). O próprio Jesus reclamou desta falta de hospitalidade: “Entrei em tua casa, e não me trouxeste água para lavar os pés (Lc 7,44). Mas Jesus dá um novo significado para o Lava-pés. A primeira atitude de Jesus é tirar o manto (cf. Jo 13,4). Significa que Jesus “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fl 2,7). Era função do servo lavar os pés do hóspede. Ao lavar os pés dos discípulos Jesus nos dá o exemplo de que devemos nos colocar a serviço do próximo, para que tenha a vida e a vida em abundância (cf. Jo 10,10). Jesus nos ensina que, para servir, temos que estar despojados de qualquer intenção, interesse ou recompensa, que não seja o puro amor de servir, mesmo àqueles que nos causam dor e decepções. É preciso sair do nosso comodismo, irmos ao encontro do outro. Jesus diz: \"Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer\"(Lc 17,10). Temos que servos e servas de Cristo e da Igreja. Onde Jesus precisar de nós lá deveremos estar.
Nesta noite Jesus também institui o sacerdócio ministerial. O catecismo da Igreja Católica nos diz que o sacerdócio “É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e guiar a sua igreja” (CIC, 1547). O padre age in persona Christi Capitis, ou seja, na pessoa de Cristo Cabeça... O padre faz as vezes de Cristo (cf. CIC, 1548). É o próprio Cristo que age através do sacerdote. O sacerdócio “depende inteiramente de Cristo e do seu sacerdócio único, e foi instituído em favor da humanidade e da comunidade da Igreja” (CIC, 1551). O sacerdote, tanto o padre como o bispo, tem a missão de governar, ensinar e santificar o Povo de Deus. Segundo a Presbiterorum Ordinis “os presbíteros, como cooperadores dos Bispos, têm, como primeiro dever, anunciar a todos o Evangelho de Deus” (PO,4). Em segundo Lugar os sacerdotes tem a missão de administrar os sacramentos ao Povo de Deus para que sejam santificados através deles. Em terceiro lugar o sacerdote tem uma missão pastoral, de conduzir o rebanho que lhe foi confiado a exemplo de Cristo Bom Pastor. “O múnus de pastor não se limita ao cuidado singular dos fiéis, mas estende-se também propriamente à formação da genuína comunidade cristã” (PO, 6).
Jesus nesta quinta-feira Santa também institui a Eucaristia. A Presbiterorum Ordinis diz que: “Na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo... a Eucaristia aparece como fonte e coroa de toda a evangelização” (PO, 5). Afirma ainda: “Nenhuma comunidade cristã se edifica sem ter a sua raiz e o seu centro na celebração da santíssima Eucaristia” (PO,6). Na encíclica Ecclesia de Eucharistia o Papa São João Paulo II diz: “A Igreja vive da Eucaristia” porque é o cumprimento da promessa de Cristo que diz: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo » (Mt 28, 20). A Eucaristia vivifica a Igreja, dá-lhe impulso para realizar a sua missão, une os fiéis mais intimamente a Cristo e faz crescer a comunhão entre os cristãos. Uma Igreja sem Eucaristia seria uma Igreja sem vida, na qual os fiéis viveriam a fé de maneira individualista. A Eucaristia nos une a Cristo e, por meio Dele, nos une ao próximo. Não deixemos de participar deste Sacramento tão sagrado no qual Jesus nos diz: “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa” (Lc 22,15).
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